Vencer a Guerra Sem Desembainhar a Espada
- Varnei Campos
- 11 de set. de 2019
- 3 min de leitura

Identifica-se uma guerra ao observar dois lados distintos lutando por interesses próprios. Seria a imposição através da força para que se prevaleça uma supremacia sobre questões materiais ou ideológicas.
No entanto, uma guerra se estabelece com ou sem armas através de combates físicos e morais. Uma guerra pode ser declarada até mesmo, internamente, quando a consciência resolve vencer um passado de vícios e maus hábitos.
Podemos dizer que vivemos, permanentemente, em conflitos não armados com a gente mesmo, com a sociedade, em nossos lares e no ambiente de trabalho.
O conselho de um sábio amigo
Está lembrado do Cel. Amaral que mencionei no meu artigo anterior? Pois bem! Certa vez ele também me disse que eu sabia: “... vencer a guerra sem desembainhar a espada.”.
Derrotar um inimigo não significa eliminá-lo, mas fazer prevalecer a razão, o bom senso, a verdade, a justiça e até mesmo a paz.
Em uma empresa onde trabalhei vivi uma situação bastante complicada. Alguns membros da minha equipe colocavam seus objetivos pessoais acima das metas estratégicas da empresa.
Pessoas que almejavam crescer dentro da empresa a qualquer custo e, o alvo era a minha posição hierárquica, o cargo que eu ocupava. O objetivo principal tornara-se o meu lugar em detrimento às metas corporativas e o crescimento em conjunto dos demais integrantes da equipe e da empresa.
A maior preocupação era a de demonstrar o quanto estavam “mais preparadas” para encarar desafios, mesmo que não estivessem.
Foram vários meses confrontando este tipo de problema.
Quando a pessoa age de forma restrita nos pressupostos da “Arte da Guerra”, preocupa-se apenas em entender quais são as fraquezas do seu oponente, e dedica seu tempo na utilização dessas fraquezas para que o seu oponente perca a batalha por si próprio.
Derrotando o inimigo
Entretanto, escolhi não fazer parte dessa guerra e a minha resposta foi uma reflexão de profunda análise das minhas fraquezas. Após identificar todos os pontos, trabalhei para transformar essas fraquezas em pontos fortes. Concentrei-me ainda mais em meus propósitos pessoais e corporativos e caminhei todos os dias rumo aos objetivos comuns.
Não queria, simplesmente, eliminar o problema como um chefe faria. Mas, acima de tudo queria agir como um líder mostrando os possíveis caminhos sem precisar empunhar uma espada.
A resposta era óbvia! Líder é quem acredita em sua equipe e em seus objetivos.
Alguns meses depois, quem tinha tanta convicção em crescer a qualquer custo, encontrou seu caminho e a equipe voltou a ter foco nas metas estratégicas e objetivos comuns.
Depois dessa experiência, meu grande amigo Amaral fazia questão de lembrar todos os dias me dizendo: “... você venceu a guerra sem desembainhar a espada”.
Antes de executar o seu oponente, tente salva-lo de si mesmo. Não imponha sua vontade ou às consequências do seu poder, apenas observe e entenda. Aí você passa a observar e a entender mais um pouco. Quando você achar que já é o suficiente, observe e entenda ainda mais. Só então, conduza!
Estou certo de que você sabe muito bem como fazer se olhar bem no seu interior.
Então, aproveite a jornada!
As grandes mudanças ocorrem com movimentos coletivos e simples. Pense nisso!
Estou feliz em te ver aqui!
Varnei Campos
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